Morre Cloves Lorencini, tradicional comerciante de Vitória e avô do deputado Mazinho dos Anjos

Cloves Lorencini com duas de suas bisnetas, quando ainda estava na ativa na Casa Rubim

Foram mais de 60 anos dedicados ao comércio do mais tradicional bairro de Vitória, o Mercado da Vila Rubim, relação encerrada há cerca de cinco anos, quando, aconselhado pela família, finalmente o “seu Cloves” se aposentou e foi cuidar mais da saúde e curtir as bisnetas.

A trajetória de Clóves Lorencini foi encerrada na manhã desta quarta-feira (21). Depois de uma complicação pós-cirúrgica de um câncer na vesícula, Cloves, avô materno do deputado estadual Mazinho dos Anjos, morreu aos 85 anos no hospital da Unimed.

O corpo de “seu” Cloves está sendo velado numa das capelas do Cemitério Parque da Paz, na Ponta da Fruta, em Vila Velha, onde será sepultado às  16 horas. Em 2006, ele foi homenageado no Dia do Comerciante em sessão solene pela Câmara de Vereadores de Vitória.

Cloves começou como funcionário da Casa Rubim com19 anos de idade, como temporário de Natal, em 1957, e não saiu mais. A loja foi fundada em 1947 por Jair Miranda. Cloves acabou tornando-se sócio minoritário do patrão e ficou com 50% do negócio quando Jair morreu. A partir daí, a outra parte da sociedade ficou com Jair Filho.

Nascido em Colatina, em 2 de abril de 1938, Cloves passou mais de 60 anos da vida dedicado à Casa Rubim,  até seu fechamento no prédio que era de Jair Miranda e ficou com o único herdeiro.

Cloves deixa viúva dona Terezinha Ferreira, 86 anos. Tiveram apenas dois filhos, Rosângela Lorencini dos Anjos e Cloves Lorencini Júnior, que lhes deram quatro netos – o deputado Mazinho dos Anjos e suas irmãs Ana Tereza e Betina, além de Júlia, filha de Clóves – e cinco bisnetas, três de Mazinho e duas de Ana Tereza.

Há cerca de cinco anos, Cloves parou de trabalhar e fechou a sua loja. Homenageado por uma matéria de página por A Gazeta na edição de 7 de julho de 2007, Cloves demonstrou seu amor pela atividade que exerceu por toda a vida: “Faria tudo de novo a mesma coisa. Aprendi a gostar do comércio. Acho que só dá certo se a pessoa gosta do que faz”. (Da Redação)