Empresa de shakes comemora anúncio de que seus programas ajudam a controlar diabetes

Empresa número 1 do mundo na distribuição de shakes nutricionais e proteicos, utilizados no controle de peso, a norte-americana Herbalife, que possui unidade também no Brasil, está comemorando o reconhecimento pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês) de que o programa de intervenção no estilo de vida difundido por seus consultores atende aos padrões para ser certificado na prevenção da diabetes.

Embora o reconhecimento da agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos não signifique uma certificação de que os produtos, negócios e/ou serviços da Herbalife foram aprovados pelo CDC, a Herbalife comemora porque é a primeira empresa de venda direta que oferece esse programa reconhecido pelos CDCs.

Novembro é o mês de conscientização e prevenção da Diabetes nos Estados Unidos. De acordo com os CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), aproximadamente 38 milhões de americanos sofrem com a doença e 97 milhões têm pré-diabetes, uma condição que pode levar ao desenvolvimento da diabetes tipo 2.

Um programa de mudança de estilo de vida reconhecido pelos CDC é uma solução comprovada que pode reduzir o risco de uma pessoa desenvolver diabetes tipo 2 em 58% e em 71% quando se trata de pessoas com mais de 65 anos.

DIABETES NO BRASIL

De acordo com dados da pesquisa Vigitel Brasil 2023 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde do Brasil, o diabetes atinge 10,2% da população brasileira. Índice representa aumento com relação a 2021, quando era 9,1%. O último inquérito Vigitel mostra também que o diagnóstico é mais frequente entre as mulheres (11,1%), do que entre os homens (9,1%).

Daniel Kendler, da Sociedade Brasileira de Diabetes, aponta riscos para mulheres

Segundo publicação da Empresa Brasileira de Notícias (EBC), o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes Regional do Rio de Janeiro (SBD-RJ), endocrinologista Daniel Kendler, defende que entre os fatores que favorecem as mulheres terem mais diabetes que os homens está o fato de elas terem rotinas sobrecarregadas.

“Mais da metade das famílias brasileiras têm mulheres como a principal provedora financeira. Cada vez mais, as mulheres não têm tempo para ter uma dieta adequada, comem qualquer coisa, não têm tempo para fazer uma atividade física, o que faz com que o diabetes acometa cada vez mais este público”.

O especialista ainda lembra que a menopausa, com a redução de produção do hormônio estrogênio, pode representar uma chance aumentada de desenvolvimento da doença nas mulheres.

“Estamos muito animados em oferecer um programa de mudança de estilo de vida reconhecido pelos CDC. Esse método é baseado em um programa de estudo focado na mudança de comportamentos que contribuem para melhorar o controle de peso, respaldado por evidências científicas”, comenta Dr. Kent Bradley, Diretor de Saúde e Nutrição da Herbalife.

“Estudos com revisão por pares publicados nos periódicos The New England Journal of Medicine e o The Lancet Diabetes & Endocrinology observaram que um programa de mudança de comportamento mostrou ter mais sucesso do que determinados medicamentos na redução da incidência de Diabetes Tipo 2. Atualmente, esse programa constitui a base do Programa dos CDC e é seguido internacionalmente”, acrescentou.

Em todo o planeta, o diabetes afeta cerca de 537 milhões de pessoas. Para chamar a atenção de toda a população e de profissionais de saúde sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do controle adequado da doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS) celebra o Dia Mundial do Diabetes em 14 de novembro. A data homenageia o aniversário do cientista Frederick Banting que, junto com Charles Best, descobriu a insulina como um tratamento para diabetes, em 1921.