Em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (2), o deputado estadual Mazinho dos Anjos (PSDB) mostrou relatórios da Vigilância Sanitária e dos órgãos de segurança sobre a situação da praça Manoel Rosindo, na Vila Rubim, e voltou a defender a ação de desocupação promovida pela Prefeitura de Vitória bem como o projeto de revitalização para a área.
Os relatórios da Vigilância Sanitária municipal e do serviço de inteligência da Guarda Civil Municipal confirmaram a denúncia do deputado na semana passada sobre as condições na praça, onde havia quiosques (box) funcionando de forma inadequada e sendo utilizados para atividades ilícitas.
“A Vigilância mostrou risco iminente à saúde e à integridade física de quem trabalha regularmente e circula na região, servindo de moradia para pessoas em condições de rua, abrigo de animais, que defecam e urinam ao redor, apresentando condições higienossanitárias insalubres e insuficientes”, disse Mazinho.
Quanto aos relatórios da inteligência da Guarda Civil Municipal, o deputado mostrou que elas revelam que nos últimos meses foram registradas 46 ocorrências nas cercanias da praça, com tráfico de drogas, apreensão de armas e drogas como cocaína e crack. “Pessoas foram flagradas também vendendo drogas, houve registro de brigas, roubo de câmaras e até um foragido da Justiça foi surpreendido vendendo drogas no local”, acrescentou.
E, por fim, o deputado arrematou respondendo a um questionamento do site Século Diário, que, em crítica ao seu discurso anterior, em que acusou que “a praça está ocupada pelo tráfico de drogas”. O site disse que as pessoas que ocupavam a praça eram trabalhadores e fez uma pergunta: “É isso mesmo, deputado?”. Depois de mostrar os documentos, o parlamentar leu a chamada da notícia e respondeu: “Sim, é isso mesmo e as provas estão aqui”.
Nas próximas sessões, o deputado prometeu voltar ao assunto com os relatórios da inteligência da Polícia Militar. Segundo as informações recebidas pelo deputado, “os antigos permissionários da utilização dos quiosques pela municipalidade já não trabalhavam mais no local, sendo necessário fazer um novo processo de concessões para regularizar a situação”. (Da Redação com assessoria parlamentar)
