Irmãos debatem em livro infantil o poder da amizade

Palhaço e riso são um só. Mas se em um determinado tempo desta jornada, os inseparáveis amigos fossem, sem qualquer tipo de escolha, divididos? E até onde o valor e o poder de uma amizade são fortes o suficiente para que o sentimento não pare e que o reencontro aconteça?

São estes os pontos que os irmãos, o publicitário Lucas Albani e o ilustrador Luan Albani, apresentam no livro infantil “O Riso do Chico”, obra publicada com recursos do Funcultura, da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo.

O livro traz a história do Chico, que já nasceu palhaço e com o riso no rosto, enquanto todos os bebês da maternidade soltavam os seus sonoros choros. O personagem, com sua grande habilidade de sorrir e fazer os outros sorrirem também, é sucesso por onde passa.

Contudo, o respeitável público – e o palhaço favorito do mundo – se depara com uma grande surpresa. Um evento, completamente inesperado, separa Chico do seu melhor amigo, o que tira aquele conhecido do sorriso do rosto. E ele, com a ajuda do seu monociclo voador (o transporte mais irado do mundo), entra numa jornada para encontrar aquilo que se perdeu e, também, poder descobrir quem ele próprio é.

De maneira muito didática para crianças (e adultos), os irmãos abordam a questão da lealdade, de promover o bem e de ter empatia com os problemas dos outros. E demonstram que a superação pode vir nos menores detalhes e vitórias.

O livro, de 60 páginas, é repleto de ilustrações e de frases de fácil domínio para adultos e crianças, podendo ser lido a qualquer momento para as crianças. Além de tudo, a obra é uma homenagem para o pai dos autores, o seu Jadir.

“O Chico surgiu primeiro na cabeça de uma pessoa: nosso pai. Foi ele quem criou o imaginário do Palhaço Chico na nossa infância. Então, considere esse livro como uma homenagem”, explicam os irmãos.

Como já diria a canção do Falamansa, “Amigo Velho”: “Saiba que estou aqui quando sofrer/ Estendendo a mão pra te ajudar/ E eu sei você faria o mesmo/ Amigo, cê faria o mesmo/ Eu sei você faria o mesmo”. É disso que se trata “O Riso do Chico”.