O prefeito Enivaldo dos Anjos reagiu à publicação promovida pela oposição em um site da cidade condenando a Lei 049/2023, aprovada pela Câmara de Vereadores apenas com um voto contrário, autorizando a administração a custear a intervenção cirúrgica da arcada dentária da servidora Lenilda Maria da Silva, no valor de R$ 35 mil, e assegurou que o município vai continuar a ajudar os cidadãos que precisarem de apoio em questões de saúde.
“A mulher foi, sim, candidata nas eleições de 2018 e 2022, mas por isso não pode ficar doente? Os adversários querem nos intimidar para que não ajudemos as pessoas, basta ver o nível e o exagero da publicação. A cirurgia não é estética, ela é uma recuperação óssea, coisa séria”, disse o chefe do Executivo.
Enivaldo ainda salientou que “a administração já pagou para fazer cirurgia de vista de uma professora, cirurgia de risco urgente para não perder a vista, paga passagens para uma criança fazer tratamento pelo SUS em São Paulo. Quem comprovar a gravidade e urgência, nós ajudamos”.
Segundo o prefeito, existe um setor da sociedade que não quer que a prefeitura ajude essas pessoas por “pura discriminação”: “Essa classe de pessoas não gosta dessas ajudas, eles acham que é luxo e que o pobre tem que se virar sozinho, mas muitos fazendeiros, advogados, comerciantes, vão todos fazer cirurgias no SUS, e usar UTI quando precisam, tomando o lugar do pobre”.
O prefeito Enivaldo dos Anjos ainda salientou que o SUS não cobre a cirurgia odontológica e nem de olhos, com especialistas. “Então, se a pessoa tiver estes dois tipos de problemas vai ter que morrer desamparada pelo poder público? A decisão da administração passou pelo caminho legal, que é a câmara municipal, e só teve um voto contra. Não adianta ficarem fazendo essas campanhas discriminatórias, vamos continuar ajudando os mais pobres”, acrescentou Enivaldo.
E, para finalizar, o prefeito repudiou o fato de ter sido usada a imagem da servidora Lenilda Silva na publicação da suposta denúncia. “Foi uma falta de respeito o uso da imagem da servidora, isto é discriminação contra a mulher. Ela é pobre, é funcionária pública, mas trabalha , não fica em academia no horário de expediente. Essa suposta denúncia tem digitais de gente que ganha sem trabalhar”, provocou. (Da Redação)
