Capoeirista é assassinado em pousada no ES

Um capoeirista de 39 anos foi morto a tiros dentro de uma pousada localizada na vila de Itaúnas, no município de Conceição da Barra, no Norte do Espírito Santo, na noite desta sexta-feira (18). O suspeito se entregou na manhã deste sábado (19) e foi encaminhado para a Delegacia Regional de São Mateus.

A vítima foi identificada como Cuarassy Medeiros e morava em Vitória, mas estava passando uma temporada em Itaúnas na casa de familiares.

De acordo com a Polícia Militar, um funcionário da pousada onde o crime aconteceu contou que o capoeirista e o suspeito discutiram em frente ao local.

Eles entraram em luta corporal e acabaram chegando ao interior da pousada, onde a briga continuou. De acordo com uma funcionária do estabelecimento, Cuarassy chegou a ferir o suspeito com um copo quebrado. Depois, o homem sacou uma arma e disparou contra a vítima, que morreu no local.

No momento do crime, havia moradores e turistas na rua e em restaurantes próximos. A pousada também tinha hóspedes. “Todo mundo viu, porque em frente tem um barzinho, estava tendo movimento, tem restaurante. A motivação da briga ninguém sabe, foi uma discussão”, disse a funcionária da pousada.

Em nota, a Polícia Civil informou que o suspeito de cometer o homicídio ligou para o Ciodes (190) nesta manhã para se entregar. Militares se deslocaram até Itaúnas e conduziram o homem até a delegacia. O nome dele não foi revelado. Moradores da região contaram que o suspeito é um músico.

Cuarassy tinha dois filhos. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Linhares. Ainda não há informações sobre o velório.

Insegurança na vila

Os crimes recentes na vila de Itaúnas tem deixado moradores inseguros. No início do mês, um italiano foi morto a tiros dentro de casa. O suspeito de cometer o assassinato desapareceu da cidade e a polícia suspeita que ele foi linchado.

A população alega que o policiamento na região é insuficiente. Conhecida pela paz, tranquilidade e clima hospitaleiro, a vila de Itaúnas agora tem sido lembrada pela violência.

“O município tem pouca polícia. Insegurança total! A gente sempre tinha guarnição que ficava aqui até as 22h, hoje a gente não tem mais isso. O povo está pedindo justiça e polícia 24h. O asfalto está quase todo pronto, o progresso está vindo e essas coisas precisam de policiamento”, completou a funcionária da pousada.

Informações: G1