Deputado pede que o Banestes reduza juros de cartões de crédito e cheque especial

 

Deputado Enivaldo dos Anjos

Depois de pedir a intervenção do Governo para que as concessionárias de pontes e rodovias estaduais e federais suspendam a cobrança de pedágio no Espírito Santo, para não penalizar quem tem que trabalhar para servir à população em tempos de isolamento social, o deputado estadual Enivaldo dos Anjos, líder do PSD na Assembleia Legislativa, atacou outra sangria nas finanças populares: os juros dos cartões de crédito e de cheques especiais.

Na manhã desta segunda-feira (30), Enivaldo dos Anjos anunciou que pedirá a intervenção do governador Renato Casagrande (PSB) junto à Diretoria do Banestes (um dos poucos bancos estaduais a sobreviverem à privatização no Brasil nas últimas décadas) para que reduza drasticamente tanto os juros do cheque especial quanto de seu cartão de crédito, bem como suspenda a cobrança de dívidas enquanto durar o estado de calamidade pública decretada pela Assembleia.

“A carteira de clientes do Banestes é formada, principalmente, pelos servidores públicos estaduais e de várias prefeituras do Estado. Essas medidas, se forem tomadas pelo banco, vão beneficiar, diretamente, mais de 200 mil pessoas e significarão importante redução no impacto financeiro da crise provocada pela disseminação do novo coronavírus. Esta não é a hora de pensar em lucros, mas de preservar a vida e a saúde mental e financeira das pessoas”, disse Enivaldo.

O parlamentar citou que, graças à boa gestão, o Banestes tem saúde financeira para suportar essa interrupção em seus ganhos. De acordo com relatório divulgado em fevereiro último, o lucro líquido do Banestes, acumulado nos 12 meses de 2019, foi de R$ 214 milhões, evoluindo 18,1% em relação à lucratividade de 2018.

“O Banestes é um banco que precisa se viabilizar, mas acima de tudo precisa cumprir função social. Por isso, é justo para com a população, que contribuiu para seguidos anos de lucro, que agora o banco retribua com essa redução de juros e suspensão da cobrança de dívidas até a normalização da COVID-19 e a volta da economia a patamares razoáveis”, finalizou Enivaldo.