Deputado pede liberação de caminhões de ração e insumos para produtores

Enivaldo, que apoia a paralisação dos caminhoneiros, pediu consciência para evitar a morte em massa de animais Diante das recentes notícias sobre o impacto da paralisação dos caminhoneiros na criação de animais em cidades do interior do Estado, o deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) se posicionou no plenário da Assembleia Legislativa, durante a sessão desta quarta-feira (30), com um pedido de consciência aos manifestantes para amenizar os prejuízos de produtores locais e o sofrimento de animais.

“Tendo em vista que alguns produtores têm relatado a perda de plantéis inteiros, com dificuldade inclusive para enterrar animais mortos de fome pela falta de alimentos, gostaria de pedir aos manifestantes que permitam a passagem de caminhões com insumos para as granjas e produtores rurais de nosso Estado”, disse o deputado que tem se posicionado favorável à paralisação desde o início das manifestações.

O deputado ressaltou a importância de se manter a produção de alimentos em cidades como Santa Maria de Jetibá, que tem sua riqueza baseada na produção, inclusive para fora do Estado, de ovos em granjas de grande porte.

“Temos visto situações incômodas em que o produtor acaba tendo que abrir mão dos seus animais que começam a morrer de fome. Isso não é correto”, pontuou Enivaldo. Após se manifestar, Enivaldo dos Anjos recebeu ainda o apoio do deputado Sérgio Majeski (PSB).

Mesmo em posicionamentos opostos dentro de plenário, os deputados se uniram ao comentar os impactos trazidos pela paralisação.

“Realmente Santa Maria de Jetibá tem passado por um momento difícil com o não abastecimento da cidade. Os produtores não podem passar por isso dessa maneira. Parabéns pela fala, deputado Enivaldo”, comentou Majeski.

A greve dos caminhoneiros autônomos foi deflagrada em todo país no dia 21 deste mês e até o momento se encontra sem solução. Os manifestantes paralisaram suas atividades diante das altas nos preços de combustíveis e derivados.

Mesmo com a tentativa de negociação por parte do governo federal, as entidades representativas dos caminhoneiros não chegaram ainda em um consenso sobre o fim da greve.