Guarapari confirma 57 moradores infectados pela variante inglesa da Covid-19

Cinquenta e sete moradores de Guarapari têm amostra detectável para a variante B 117, a cepa britânica do novo coronavírus. A afirmação é do Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen/ES).

Estudos realizados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) dizem que essa variante do vírus causador da Covid-19, original do Reino Unido, é mais infecciosa, mais letal e mais transmissível entre os jovens. Os pacientes de Guarapari serão monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

“Mais do que nunca é preciso redobrar os cuidados no enfrentamento a doença para que seja possível impedir a transmissão do vírus, mantendo o distanciamento social o uso de máscaras e demais medidas de proteção”, disse a prefeitura em nota.

Em coletiva de imprensa junto ao secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, o diretor do Laboratório Central, Rodrigo Rodrigues, informou que a cepa britânica do novo coronavírus foi identificada em 65 cidades capixabas.

Segundo a Sesa, os primeiros casos foram identificados em Barra de São Francisco, no Noroeste do Estado, e Piúma, no litoral Sul. As duas cidades são consideradas o “epicentro” da variante da doença.

Esta nova variante tem acometido um número maior de pessoas mais jovens e tem potencial de letalidade até 61% maior que outras cepas da covid-19.

Entenda sobre outras variantes

Atualmente, no Brasil, há registro das variantes P1 (descoberta em Manaus), B 1351 (vinda da África do Sul) e B 117 (do Reino Unido).

A descoberta dessas variantes causa preocupação, pois elas têm capacidade de infecção e de transmissão maior que a linha original do causador da Covid-19 a atinge principalmente os mais jovens.