Tudo Fica Esquecido – Lídia Leal Nunes

No dia 23 de outubro de 1940, na cidade de Três Corações em Minas Gerais nasceu uma criança de família pobre e negra. Não deram berço de ouro, mas sim, carinho e educação. Esse menino cresceu gostando de jogar bola e foi apelidado de “Pelé”.

O tempo foi passando e foi crescendo no futebol, foi jogar em times grandes e dando muitas alegrias as torcidas. Sempre que jogava era peixe na rede. Ele fez 1280 gols, sendo seu milésimo gol, contra o Vasco no Maracanã com gol de pênalti jogando pelo Santos.

Cresceu no futebol com honestidade e sendo respeitado por todos. Na copa de 70 foi tricampeão e ainda trouxe a Taça Jules Rimet de ouro. Uma conquista muito valorizada, não só por Pelé, mas por todos da equipe.

Nessa época o Brasil jogava sempre com suas camisas amarelinhas, e recebeu carinhosamente o nome de “Canarinho”. Também nessa época, quando havia jogo da seleção, todos paravam para assistir, respeitar e valorizar.

Com o passar do tempo os jogadores foram mudando, a tecnologia avançando…

Tudo mudou, e hoje percebo que as conquistas de agora não tem o mesmo sabor como as de antes. Parece que os jogadores jogavam por amor, por respeito ao defender o seu País e hoje o que fala mais alto é o dinheiro.

Nessa época também a comemoração era diferente, até a torcida comemorava com mais alegria, respeito e lágrimas nos olhos.

Hoje me lembro desses momentos, escrevo não para ser melhor, mas para ocupar minha mente. Mas queria mesmo é abraçar uma camisa, assim estaria abraçando à todos.

Termino pedindo a Deus que dê a todos muita saúde e paz.

Meus sinceros parabéns pelas conquistas adquiridas!!!

 Por: Lídia Leal Nunes  

Dona Lídia, como é conhecida, é moradora de Meaípe e tem 78 anos.