Excursão do projeto Avivar de Barra de São Francisco muda roteiro e felicidade dobra diante dos novos cenários

Se, ao sair de Barra de São Francisco na madrugada do sábado, 28, havia uma certa apreensão com a possibilidade de estar chovendo na Grande Vitória, ao chegar na capital capixaba, a segunda excursão do Projeto Avivar foi presenteada por Deus com um dia ensolarado, de céu claro que rendeu muita diversão, alegria e, o melhor, conhecimento para os cerca de 40 idosos selecionados para a viagem. Por causa da possibilidade de chuva e de uma romaria no Convento da Penha, o roteiro acabou sendo alterado e só trouxe mais alegria para os viajantes.

Viajantes como o casal Alins e Odorica, que estiveram o tempo todo juntos, como um casal de namorados. “Ele quis vir comigo e eu fiquei muito feliz”, comentou Odorica, com o respaldo do marido, que disse que estava ansioso pelo passeio. “Obrigada a toda equipe do Avivar pelo dia maravilhoso que proporcionou a todos nós. Deus abençoe a todos.” Nelda Scheider Kister.

Logo ao chegar em Vitória, por volta de 9h, o ônibus se dirigiu para a região do bairro São Pedro, onde fica a famosa Ilha das Caieiras, meca da gastronomia capixaba e onde, segundo os nativos, se come a melhor moqueca do Estado.

Ainda era cedo para degustar a moqueca, mas os viajantes puderam apreciar a bela paisagem do local e interagir com os nativos. A primeira etapa do passeio terminou com a visita à igreja de Nossa Senhora do Conceição, uma capela que existia no local antes mesmo dele se tornar ‘point’ de gastronomia.

Do pátio da igreja pode-se apreciar a bela vista do manguezal repleto de barcos de pescadores e do píer, onde estão os restaurantes. A Ilha das Caieiras, é um bairro da região da Grande São Pedro, em Vitória e teve origem com o primeiro donatário da capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho, durante a colonização do Estado.

Neste período, a ilha foi centro de movimentação comercial para desembarque de mercadorias advindas do interior. O nome Ilha das Caieiras tem sua história intimamente ligada à produção artesanal de cal de ostras ali instalada pelo português José Lemos de Miranda.

Todos se referiam à ilha como das Caieiras, ou seja, aquela ilha que possui caieira ou fábrica de cal. Foi um passeio muito bom, conheci lugares maravilhosos, como o Parque da Fonte Grande, com um visual surpreendente.” Gildásia.

os viajantes se dirigiram, sempre aos cuidados da coordenadora do Projeto Avivar, Cleidmar Almeida de Rezende, a Cleidinha e equipe, até o Parque Estadual da Fonte Grande. Após 2,7 Km para atingir os quase 300 m de altitude, a partir da portaria da Rodovia Serafim Derenzi, chega-se na sede administrativa do parque, onde há um amplo estacionamento.

Há mirantes ao longo da subida, mas a excursão foi direto ao ponto, ou seja, à parte mais alta. De lá, visita ao Mirante da Cidade. A partir da sede, andamos cerca de 300 metros, passando pelas torres de TV e no final da rua encontra-se o mirante, onde podemos ver, da esquerda para a direita, o Mestre Álvaro, na Serra, a Pedra dos Dois Olhos, a Praia de Camburi, boa parte do litoral da Ilha de Vitória, diversos morros da capital, inclusive o Morro do Vigia e a Pedra do Urubu (Pedra da Baleia), a Terceira Ponte, o Morro do Moreno, o Convento da Penha e o Penedo.

“Lindo demais, não esperava encontrar um lugar tão bonito, com uma vista dessas bem no centro da capital”, comentou a excursionista Gildásia, que fez questão de fazer ‘aquela’ pose para uma foto no pátio da sede. A turma ainda visitou o mirante mais famoso, o do Sumaré, que permite uma visão excepcional de dois monumentos naturais: O Moxuara e o Mestre Álvaro, com história interligada e baseada no folclore indígena. De lá vemos também a Basílica de Santo Antônio e boa parte da Baía de Vitória. “Parabéns a todos os componentes dessa equipe maravilhosa. Foi tudo de bom, passeio inesquecível com muita amizade e companheirismo.” Miracy.

Parada para repor as energias Logo depois da descida do parque, por volta do meio dia, a excursão se dirigiu a Vila Velha, onde mais precisamente ao bairro Glória, onde o francisquense Geovani Soares, do restaurante Nosso Tempero, aguardava com aquele almoço saboroso e nutritivo. Mais uma vez, o próprio agradeceu ao prefeito Enivaldo dos Anjos, por ter indicado o seu restaurante e elogiou a equipe e o Projeto Avivar pelo carinho com os idosos e a oportunidade que eles têm de conhecer lugares novos ou simplesmente rever locais históricos e turísticos do Espírito Santo.

Após o almoço, a parada obrigatória na fábrica de chocolates Garoto, que fica bem ao lado do restaurante e onde o grupo aproveitou para conhecer a loja, a parte externa da fábrica e fazer aquelas comprinhas. “Boa noite equipe abençoada, fiz meu primeiro passeio e amei, vocês são incríveis. Muito obrigada por tudo que fizeram. Deus abençoe a todos.”

Por: Weber Andrade