ES vai dobrar efetivo para fiscalização nas praias durante o final de semana

O governo estadual, em parceira com os municípios, vai endurecer a fiscalização nas praias neste final de semana. Segundo o coronel Alexandre dos Santos Cerqueira, o efetivo de profissionais nas ruas – entre policiais militares e civis, guarda municipal, fiscais do Procon, da vigilância sanitária e de posturas – vai dobrar. O foco da fiscalização será combater aglomeração nas praias e festas clandestinas.

“Durante o dia, vamos focar em quiosque e aglomerações. Também verificamos que as pessoas estão indo muito à praia à noite, principalmente no calçadão. É importante lembrar que a praia não está proibida. Mas tem que ser utilizada com cautela, sem aglomeração, fazendo atividade física individual. Dar um mergulho, ir na areia, não tem problema. A recomendação é que não se pratique atividades coletivas e reuniões”.

Cerqueira também explicou que muitas festas clandestinas são identificadas pelos serviços de inteligência dos municípios e da Secretaria de Segurança Pública. “A inteligência identifica essas festas e as equipes de fiscalização são deslocadas para esses locais. Não há uma divulgação prévia. O trabalho é muito mais de investigação e inteligência pra fazer levantamento e procurar os locais”.

Do dia 18 de março – quando entrou em vigor o decreto do Estado proibindo uma série de atividades – até a madrugada desta sexta-feira (26), a fiscalização atuou em 5356 locais em todo o Espírito Santo, como restaurantes, supermercados, estabelecimentos, parques, dentre outros. “O número de pessoas atuando por turno é de 4.499, desde o dia 18”.

O coronel fez um apelo para que a sociedade colabore. “Se a família não entender que não pode sair, não pode liberar seus filhos pra uma festa – seja clandestina ou não -, que não deve liberar pra atividade coletiva, que home office não é pra ir pra praia, mesmo com a força-tarefa não tem jeito. Mas vejo que a maior parcela da sociedade está cumprindo as restrições. E quem está cumprindo atua de forma pedagógica no convencimento de outras pessoas que ou estão na dúvida ou insistem em não cumprir”.

Informações: Folha Vitória