A solidão dos pássaros aprisionados pela ignorância humana

Em sã consciência você não aprisionaria alguém inocente, correto? Não o imputaria culpa e nem obrigaria a alguém cumprir uma pena, sem ter cometido crime algum, mesmo porque, você não é um juiz e muito menos um carcereiro, correto?

Mas, é o que vemos diariamente pendurados em janelas, pessoas transportando  suas gaiolas, levando seus animais para pegar o sol de manhã, insano não?  Sim, se pararmos para refletir sobre essas pequenas atitudes danosas a outros, e nos colocássemos no lugar desses, talvez agiríamos com mais senso de justiça e reconhecimento, e o principal, compaixão.  Falta de total empatia.

Muitos de nós ou grande maioria, agem mecanicamente, por costumes e culturas primitivistas, sem ao menos se questionar das insanidades que promovemos todos os dias, em um balé cruel e desproporcional a “racionalidade” que carregamos dentro de nós.

Racionalidade, não quer dizer sobriedade, não quer dizer lucidez, e através disso, chegamos ao ponto que também não quer dizer justiça. Tirar um passarinho possuidor de asas da natureza e o enclausurar dentro de uma gaiola de 30×40, onde resume sua vida a nada, só tem um significado, crueldade.

Engaiolar pássaros, você está privando o de usar sua principal característica que a existência lhe deu, voar, e isso já fere todo contexto existencial desse ser, que tem sua vida amputada, e sua maior qualidade que a natureza sabiamente lhe destinou e lhe deu sentido, o que deve ser maravilhoso, além de dispersar sementes, fazendo a polinização, assim, espalhando pólen colhidos das flores por onde voam, em um natural e equilibrado processo de semear vida por onde passa.

Você que está lendo esse texto, lembre-se que, ao ver um pássaro em gaiola, saiba que não é vida, e que seu tutor é meramente um carcereiro e ao mesmo tempo um juiz, que trancafia e o condena à prisão perpétua.

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Fonte: http://jotacaballero.blogspot.com