A despedida de Edith, a “mãe” dos irmãos Euzébio dos Anjos

Edith dos Anjos morreu aos 82 anos

A despedida de Edith, a “mãe” dos irmãos Euzébio dos Anjos Amigos e autoridades, dentre eles o governador Paulo Hartung (PMDB) e o secretário-chefe da Casa Civil, José Carlos da Fonseca Júnior, foram domingo (20/08/2017) ao Cemitério Jardim da Paz, no município de Serra, se solidarizar com os irmãos Euzébio dos Anjos e se despedir daquela que se tornou a “mãe” de todos eles por mais de 50 anos, desde que a mãe e o pai morreram prematuramente.

Edith dos Anjos morreu, repentinamente, no último sábado (19), aos 82 anos, após sentir uma forte dor abdominal, sendo socorrida ainda com vida, e o jornal online Século Diário, comandado pelo decano dos jornalistas capixabas, Rogério Medeiros, que conhece bem a família, registrou que ela “foi um expoente tanto na vida dos seus irmãos quanto nas famílias que a circulavam”.

Dona Samina, a mãe, morreu prematuramente aos 52 anos, em 1964. Doze anos depois, em 1976, foi a vez de o pai, Astrogildo Romão dos Anjos, também partir. Recaiu, então, sobre os ombros dos dois mais velhos, Edith e Edgar, a tarefa de criar e educar os irmãos, sendo que o mais novo contava apenas 10 anos, quando dona Samina morreu.

As mãos de Edith e Edgar, registra o Século, fizeram dos irmãos “homens e mulheres mais fortes”: Zico (que morreu, prematuramente, anos depois na Bahia), Erly, Preta, Erildo, Tinoco, Elizete, Edmar e o deputado estadual Enivaldo dos Anjos. O irmão Tinoco dos Anjos, o segundo mais novo de todos, conta que Edith era a liderança da família, ajudando todos os irmãos, cada um com seus problemas.

Tinoco ressalta o papel importante de Edith na construção da família e espera que a lacuna que ela deixará sirva para unir e fortalecer os irmãos. A consternação com a morte de Edith ficou ainda mais evidente pela rapidez com que ela veio a óbito, sendo que não estava hospitalizada nem doente.

“Ela será para sempre lembrada como uma mulher de fibra, corajosa e acolhedora”, registra o Século Diário. Edith deixa marido, Levy de Menezes, com quem foi casada por 62 anos, e cinco filhos. A longa união com Levy também permitiu unir as famílias, aproximando todos os irmãos.