Pai de menino morto em Guarapari tem passagens por tráfico e homicídios, diz polícia

O pai do menino de três anos, que foi morto a tiros dentro de uma casa em construção em Guarapari, neste sábado (10), tem passagens por tráfico de drogas e homicídios, segundo a Polícia Civil. Ele que seria o alvo dos disparos e teria, inclusive, sido atingido, mas conseguiu fugir e ainda não foi localizado. Nenhum suspeito do crime foi identificado ainda.

O caso aconteceu por volta das 14h, no bairro Concha d’Ostra. Segundo a polícia, um indivíduo invadiu a área de obras onde estavam pai, mãe e filho, e começou a atirar na direção do homem, mas os disparos também atingiram o garoto – que morreu no local – e a mulher, que foi socorrida.

Testemunhas contaram para a polícia que o pai teria levado dois tiros no braço antes de conseguir fugir. Já a mulher, que tem 23 anos, precisou ser socorrida. A informação na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é de que ela continua internada, mas está fora de perigo.

Neste sábado, até mesmo o helicóptero da polícia foi usado para fazer buscas pelo suspeito de atirar na família, mas ninguém foi localizado.

A polícia suspeita que o pai da criança não procurou atendimento médico em nenhum hospital ou até mesmo a própria polícia porque é foragido da justiça. Ele tem passagens por tráfico de drogas e dois homicídios. O crime pode ter sido um acerto de contas.

O corpo da criança de três anos continuava no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória neste domingo (11). Segundo a polícia, ninguém da família procurou o local para fazer a liberação.

A família

Vizinhos contaram que a família mora em uma casa alugada enquanto esta, onde o crime aconteceu, está em construção. Para economizar na obras, eles mesmos costumavam trabalhar no local nos finais de semana.

A cozinheira Valéria Veiga era vizinha da família. Ela disse que ficou chocada quando soube do crime e disse que não consegue entender o motivo de tamanha crueldade.

“Pra mim, foi uma extrema surpresa. Era um casal que nunca escutei uma discussão na casa deles, o filho extremamente bem educado. Não consigo, até agora, entender esse tipo de situação. Pra mim, não tem explicação”, disse a vizinha.

Informações: G1/ES